Cinema na África
Cinema na África
Por: Eduardo de Jesus Carvalho
Desde o período
colonial, a
África já era cenário de produções cinematográficas do ocidente, era
representada como um continente sem história e também sem uma cultura própria.
Mais tarde, na década de 60 do século XX, a história do cinema africano tem início em 1963 com o
filme: “Borom Sarett” do senegalês Sembène Ousmane. É o filme que
consagra o arranque dos cinemas africanos, muito embora o primeiro filme rodado
por um africano no continente negro seja Song of Karthoum (1950).
(Cena
do filme “Borom Sarett”)
Em 2005, no Festival de
Cannes Sembène Ousmane, disse:
"Fui tomado pela necessidade de descobrir a África. Não apenas
o Senegal, mas sim o continente na totalidade, ou quase. (…) Tomei consciência
de que tinha de aprender a fazer cinema se quisesse mesmo tocar o meu povo. Um
filme talvez visto e compreendido mesmo por quem não é letrado. Um livro não
pode tocar todo um povo” Para ele, era necessário restaurar a dignidade de todo
um povo, e não se tratava apenas do Senegal, seu país de origem, e sim de todo
o continente africano. Dignidade essa perdida ou até apagada pelo processo de
colonização, deixando danos na língua, escola, religião, e em elementos de base
fundamentais para a preservação da cultura de um continente. E ele o fez,
através do cinema.
Durante a década de 60 e 70, destacaram-se
alguns filmes que tinham como temática, denúncias sociais.
Mas, o verdadeiro marco para a história do
cinema africano se deu com o filme Yeelen (A Luz) do cineasta maliano
Souleymane Cissé, o primeiro filme de origem africana a participar do festival
de Cannes, um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema do mundo que ocorre na cidade de Cannes, na França. "A luz", é um filme dotado de uma grande perfeição visual, e que relata a história de um conflito entre um pai e um filho.
Cenas do filme "Yeelen" (A Luz)
Já no ínicio da década de 90, ocorreu uma “invasão” da áfrica em Cannes, quatro longas-metragens africanas foram exibidas no mesmo Festival. A partir daí, acreditava-se que as cinematografias africanas cresceriam ao longo do tempo, infelizmente não foi o que ocorreu, os filmes africanos foram perdendo espaço e um patrocínio importante dos grandes países. Fica então a esperança de um renascimento no ramo cinematográfico, é fato que o povo e a cultura africana são ricos e ainda precisam nos mostrar, e nos ensinar muito mais.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_da_%C3%81frica Acessado em: 18/03/2013 às 16:10
http://www.festival-cannes.com/pt/article/58020.html Acessado em: 19/03/2013 às 19:00
Desde o período
colonial, a
África já era cenário de produções cinematográficas do ocidente, era
representada como um continente sem história e também sem uma cultura própria.
Mais tarde, na década de 60 do século XX, a história do cinema africano tem início em 1963 com o
filme: “Borom Sarett” do senegalês Sembène Ousmane. É o filme que
consagra o arranque dos cinemas africanos, muito embora o primeiro filme rodado
por um africano no continente negro seja Song of Karthoum (1950).
(Cena
do filme “Borom Sarett”)
Em 2005, no Festival de
Cannes Sembène Ousmane, disse:
"Fui tomado pela necessidade de descobrir a África. Não apenas
o Senegal, mas sim o continente na totalidade, ou quase. (…) Tomei consciência
de que tinha de aprender a fazer cinema se quisesse mesmo tocar o meu povo. Um
filme talvez visto e compreendido mesmo por quem não é letrado. Um livro não
pode tocar todo um povo” Para ele, era necessário restaurar a dignidade de todo
um povo, e não se tratava apenas do Senegal, seu país de origem, e sim de todo
o continente africano. Dignidade essa perdida ou até apagada pelo processo de
colonização, deixando danos na língua, escola, religião, e em elementos de base
fundamentais para a preservação da cultura de um continente. E ele o fez,
através do cinema.
Durante a década de 60 e 70, destacaram-se
alguns filmes que tinham como temática, denúncias sociais.
Mas, o verdadeiro marco para a história do
cinema africano se deu com o filme Yeelen (A Luz) do cineasta maliano
Souleymane Cissé, o primeiro filme de origem africana a participar do festival
de Cannes, um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema do mundo que ocorre na cidade de Cannes, na França. "A luz", é um filme dotado de uma grande perfeição visual, e que relata a história de um conflito entre um pai e um filho.
Cenas do filme "Yeelen" (A Luz)
Já no ínicio da década de 90, ocorreu uma “invasão” da áfrica em Cannes, quatro longas-metragens africanas foram exibidas no mesmo Festival. A partir daí, acreditava-se que as cinematografias africanas cresceriam ao longo do tempo, infelizmente não foi o que ocorreu, os filmes africanos foram perdendo espaço e um patrocínio importante dos grandes países. Fica então a esperança de um renascimento no ramo cinematográfico, é fato que o povo e a cultura africana são ricos e ainda precisam nos mostrar, e nos ensinar muito mais.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema_da_%C3%81frica Acessado em: 18/03/2013 às 16:10
http://www.festival-cannes.com/pt/article/58020.html Acessado em: 19/03/2013 às 19:00
Eduardo, percebi que procurou dar uma linguagem sua ao texto. Sugiro:
ResponderExcluir1º. Reveja a grafia de INÍCIO.
2º. Reescreva: DESDE O PERÍODO COLONIAL,// DO OCIDENTE, REPRESENTADA COMO UM// A HISTÓRIA DO CINEMA AFRICANO TEM INÍCIO EM 1963 COM O FILME: bORAN SARETT, DO SENEGALÊS SEMBÈNE OUSMANE// DE DESCOBRIR A ÁFRICA// A PARTIR DAÍ,// CRESCERIAM AO LONGO DO TEMPO//
Beijinhos,
Eliana.