Arquitetura e escultura na Europa
Por: Alejandra Alfonso Perez
Arquitetura na Europa – As marcas do tempo
Villa Savoye (uma das residências mais famosas do
mundo). Projeto de: Le Corbusier
Existem marcas
deixadas pela história que nem o tempo, nem as adversidades são capazes de
apagar. Assim é o passo da arquitetura pela sociedade, uma arte capaz de nos
levar numa viagem inesquecível, rumo à séculos muito longe de nossa realidade
atual.
No século XX,
a Europa vivia um período de inúmeras mudanças e inovações; entre elas, a
chamada Terceira Revolução Industrial, que favoreceu o desenvolvimento da
arquitetura moderna no continente europeu. A principal característica dessa
arte modernista, enquanto a arquitetura se refere, foi a estrita coerência
entre as formas sinuosas das fachadas e a ondulante decoração dos interiores.
Os arquitetos adotaram a chamada construção honesta, que combinava vigas e
estruturas de ferro com cristal. Nesse período, a arquitetura se dividiu em
duas tendências: as formas sinuosas de um lado, e as geométricas e abstratas, precursoras
da futura arquitetura racionalista, do outro.
Não
há um ideário único para definir a arquitetura moderna. Suas características
podem ser encontradas em origens diversas como: a Bauhaus, que foi uma escola
de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919
e 1933 na Alemanha, em Le Corbusier (arquiteto, urbanista e pintor francês), ou
nos construtivistas russos alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos
outros.
Antônio
Gaudi, de origem espanhola, foi um dos arquitetos mais importantes do período, por
realizar com habilidade sua arte inspirada na natureza, dando vida às massas e
formas com suas cores e detalhes. Suas obras são extraordinárias, citam-se a
Casa Milá, o parque Guell e a bizarramente espetacular igreja da Sagrada
Família que se encontra em obras até os dias de hoje.
Outro
grande nome da arquitetura européia foi Le Corbusier ( Charles-Edouard Jean
Neret-Gris), conhecido por ter sido o criador do conceito sobre qual começou a trabalhar na década de 1920,
Unité d´ Habitation, que são grandes edifícios modulares. Entre seus projetos
mais famosos se encontram: Villa Savoye (uma das residências mais famosas do
mundo), Chapelle Notre-Dame-du-Haut (capela em Ronchamp, França, uma das
capelas mais famosas do mundo), Conjunto de edificios-sede da Organização da
Naçoes Unidas (o projeto é considerado um dos representantes máximos do
International Style).
São muitos os representantes da
arquitetura do século xx até os dias de hoje, mas os que mais marcaram o
período foram: Ludwig Mies van der Roche e Walter Gropius da Alemanha, Adolf
Loos da República Checa, que escreveu o ensaio/manifesto intitulado "Ornamento e
Crime", no qual criticava o uso abusivo da ornamentação na arquitetura
européia do final do século XIX, além dos já
citados Antônio Gaudi e Le Corbusier, entre outros.
Para concluir é importante, portanto, dizer que a arquitetura é o reflexo das sociedades e seus problemas, costumes, momento histórico, e isso fica claro com o estudo da arte moderna, pois no meio de um mundo onde existem revoluções, transformações, divergências políticas, ideológicas, religiosas, a arquitetura vai sofrer uma forte influência dos acontecimentos, mudando assim seus patrões tradicionais, e lutando por novas tendências antes impensáveis.
Para concluir é importante, portanto, dizer que a arquitetura é o reflexo das sociedades e seus problemas, costumes, momento histórico, e isso fica claro com o estudo da arte moderna, pois no meio de um mundo onde existem revoluções, transformações, divergências políticas, ideológicas, religiosas, a arquitetura vai sofrer uma forte influência dos acontecimentos, mudando assim seus patrões tradicionais, e lutando por novas tendências antes impensáveis.
Escultura na Europa: Século XX e Atualidade
L'Homme qui marche
I (1949) de Alberto Giancometti
A
escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou
parcial. A escultura contemporânea provém de uma velha tradição acadêmica que,
mais do que a pintura, sente a procura do respeito dos clássicos e as suas
considerações sobre a representação corporal e sobre a temática alegórica. Os
escultores do século XX pretendem dar ênfase aos materiais, recorrendo à
simplificação da figura humana estilizada, ou criando representações
inventadas, produzindo uma arte próxima da arquitetura.
Alberto
Giancometti foi um artista suíço que se distinguiu pelas suas esculturas e
pintura expressionista. Ele é um dos principais representantes da escultura contemporânea.
Nos trabalhos realizados depois da Segunda Guerra Mundial, onde a figura humana
protagoniza as suas pesquisas plásticas, Giacometti recupera a capacidade
expressiva da imagem e do objeto, acompanhando a tendência neo-figurativa que,
nestes anos, marca o percurso criativo de vários artistas plásticos. Esta
representação do corpo humano marca o período mais original de Giacometti.
Destacam-se, entre as inúmeras obras executadas durante o final da década de 40
e da década seguinte, as esculturas L'Homme qui marche I (1949) e La Femme au Chariot
(1950).
Outro
dos grandes escultores é Constantin Brancusi, que foi o mais célebre escultor
romeno e um dos principais nomes da vanguarda moderna. Sua escultura é
conhecida por sua elegância visual e uso de materiais sensíveis, combinando a
escultura franca do camponês com a sofisticação da vanguarda parisiense.
Brancusi criou sua primeira grande obra, O Beijo, em 1908 em Paris. Entre
outras, destacam-se na sua obra a Musa adormecida, A maiastra, O mundo, O
pássaro e a Coluna sem fim.
Henry Spencer Moore foi um escultor
e desenhista britânico que desenvolveu uma obra tridimensional
predominantemente figurativa, com breves incursões pela abstração. A maioria de
suas obras relata figuras humanas abstratas que relatam mãe e filho ou também
figuras reclinadas. Suas obras mostram muito o corpo feminino e no ano de 1950
passou a esculpir grupos familiares. Podemos notar em suas esculturas espaços
ocos ou perfurações o que ficou bem característico em seus trabalhos. Uma das
suas esculturas mais famosas, "Duas Formas" (1936), é a descendente de
"O Beijo" de Brancusi que , por sua vez , já descendia de "O Beijo"
de Rodin. Tal como Brancusi, Moore privilegiou o aspecto táctil ao aspecto visual,
nas suas esculturas. Contudo, Moore tornou mais abstratas e sutis as suas
formas que, para além de primitivas, davam a sensação de provir da lenta erosão
de milhares de anos.
A
escultura e a arquitetura modernas estão estreitamente ligadas, na forma de se
apresentar e na análise dos principais artistas podemos perceber tal fato.
Sites - Acessados em 28/03/2013 às 11:30
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_arquitetura
http://noticias.terra.com.br/educacao/historia/os-fundamentos do-seculo-xx arquitetura,850890da9a2ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
http://arquiteturamoderna.blogspot.com.br/2009/05/os-maiores-arquitetos-do-seculo-xx.html
http://dimitriganzelevitch.blogspot.com.br/2013/01/um-mestre-da-escultura-moderna.html
Alejandra, seu texto ficou ainda prezo à linguagem do material pesquisado. Sugiro:
ResponderExcluir1º.Observar os espaçamentos.
2º. Reescrever: DE ORIGEM ESPANHOLA FOI// É IMPORTANTE, PORTANTO, DIZER QUE A ARQUITETURA//
Beijinhos, Eliana.