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Europa e o seu teatro

Por: Thayná Conceição Barbosa













O continente europeu, justamente por ser antigo, é próspero em cultura, figura como referência entre museus, arquitetura e teatros mais famosos e conhecidos do mundo. Também, é o lugar onde os principais momentos históricos mundiais ocorreram, como a Revolução Industrial, a Revolução Francesa, o Iluminismo, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Esses acontecimentos refletiram nas artes e, por que não dizer, no teatro europeu. 
No século XX, o teatro europeu é marcado por grandes transformações, que vão desde o retrato da realidade a elementos fantasiosos. Tanto que não é estabelecido um padrão único para explicar o teatro dessa época. Por isso podemos classificar o teatro europeu em realista, poético, naturalista, expressionista, surrealista e épico.
O teatro realista inicia-se no século XIX, na França, tendo continuidade por toda a Europa no século seguinte. Sua temática era retratar a realidade de forma precisa e sem abstrações, levando ao público reflexões sobre a realidade social. Os cenários, os figurinos, realistas eram cópias fieis da realidade europeia, a linguagem coloquial era utilizada na linguagem teatral e as personagens eram pessoas com personalidades originadas do meio em que viviam.
Em contradição ao realismo, o teatro poético surge com inspiração simbolista, suas peças eram lendas folclóricas, em que a linguagem poética predominava. Um dos principais autores foi Garcia Lorca, que com a sua sombria tragicidade foi o mais autêntico autor do teatro épico.
O teatro naturalista surge na França no final do século XIX, mas repercute no século XX, com o objetivo de retratar minuciosamente a realidade cotidiana e a natureza, com uma linguagem cientifica e determinista, para que o público interpretasse as peças com mais objetividade. O autor mais famoso foi Émile Zola.











O teatro expressionista surge na Alemanha, na época da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de retratar a subjetividade humana, para os autores a realidade está nos sentimentos e não no que vemos. Fato que explica a exarcebação sentimentalistas na representação dos atores, os cenários fúnebres, para levar o público a uma reflexão espiritual. O autor irlandês Johan Strindberg, em a sua obra “O Sonho” não usava limitações de tempo, espaço, pois servia para demonstrar ao público que as personagens da peça se encontravam em um sonho.
Buscando a fuga da realidade e da convencionalidade teatral, o teatro surrealista, marcado também pelas Grandes Guerras Mundiais, propõem a eliminação de enredo, dando às peças a falta de coerência, personagens que vivem fora da realidade e a busca pelo o anteteatro.  Os principais autores foram Chiarelli, e Luigi Pirandello.
Inspirado no Surrealismo e no expressionismo surge o teatro do absurdo com a autoria das peças de Eugéne  Ionesco. Caracterizado pelo enredo ilógico e as personagens chocantes, o teatro do absurdo busca demonstrar o desatino e a falta de soluções que os indivíduos estão imersos, com os conflitos ocorridos no século XX. Peças como “A Cantora Careca” “A Lição” e “O Rinoceronte” de Ionesco foram algumas obras do absurdo que fizeram sucesso.
O teatro épico é uma oposição ao teatro fantasioso e ao teatro realista convencional, que surge durante a Segunda Guerra Mundial, ele procura retratar a realidade politizada no socialismo, sendo ele a melhor maneira de convivência da sociedade. O autor alemão Bertold Brechet propõe em suas obras a modificação da sociedade, em que prevaleciam a realidade e o desenvolvimento crítico do telespectador. Nesse movimento teatral, há uma maior aproximação do ator com o público, que passa a fazer parte da elaboração do espetáculo. E o diretor influi mais na coordenação da peça.
Atualmente, no teatro da Europa tem-se uma maior participação do público, o diretor ainda possui o seu papel na direção, a temática oscila entre retratar a realidade e a fantasia.
Desta forma, o teatro europeu passou por grandes transformações desde os primórdios do século vinte até os dias atuais, apesar de todas essas metamorfoses, o principal objetivo do teatro sempre foi e sempre será em agradar o público, pois é ele que determina se a peça fará sucesso ou não.

Bibliografia:
http:// www.ocrocodilo.com.br acessado no dia 04/03/2013 ás 13h: 55min
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/inde.cfmFuseaction=conceitos_biografia&cd_verbete=615 acessado no dia 04/03/2013 ás 14h: 07min.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-teatro/teatro-n. php acessado no dia 04/03/2013 ás 14h: 15min.
http://www.desvendandoteatro.com/origemehistoria.htm acessado no dia 04/03/2013 ás 14h: 17min.
http://museudoteatro.imc-ip.pt/pt-PT/coleccoes/Maquetes/ContentDetail. aspx acessado no dia 04/03/2013 ás 14h: 29min.
http://www.spescoladeteatro.org.br/noticias/ver.php?id=2244 acessado dia 28/03/2013 ás 22h: 15min.

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2 comentários:

  1. Thayná, faltou você falar de Ionesco e o teatro do absurdo, nome representativo do teatro europeu. Sugiro:
    1º. Reveja a grafia de: FIEIS e BRECHET;
    2º. Observe os espaçamentos entre os parágrafos, pois ficaram divergentes;
    3º. Reescreva: O CONTINENTE EUROPEU, JUSTAMENTE POR SER ANTIGO, É PRÓSPERO EM CULTURA.FIGURA COMO REFERÊNCIA ENTRE MUSEUS, ARQUITETURA E TEATROS MAIS FAMOSOS E CONHECIDOS NO MUNDO.// ESSES ACONTECIMENTOS REFLETIRAM NAS ARTES E, POR QUE NÃO DIZER, NO TEATRO EUROPEU.// NO SÉCULO XX,// QUE VÃO DESDE O RETRATO DA REALIDADE A ELEMENTOS FANTASIOSOS.// O AUTOR ALEMÃO BERTOLD BRECHET PROPÕE EM SUAS// EM QUE PREVALECIAM A REALIDADE E O DESENVOLVIMENTO CRÍTICO DO TELESPECTADOR.

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